Mãe confessa que matou a filha de 11 anos e padrasto é investigado por abuso seuxal contra a vítima em Timbó
Publicado em 17/04/2022 19:09
Segurança

Uma mulher confessou o assassinato da filha de 11 anos em Timbó, no Vale do Itajaí.

 

Em depoimento prestado nesta sexta-feira (15), a mãe contou que espancou Luna Nathieli Bonett Gonçalves.

 

A suspeita e o padrasto da criança foram presos preventivamente pela Polícia Civil.

 

O crime foi registrado na madrugada desta quinta-feira (14), na rua Germano Brandes Sênior, no bairro Imigrantes.

 

Luna foi chegou a ser levada para o Hospital OASE, mas não resistiu aos graves ferimentos e morreu após dar entrada na unidade.

 

O delegado André Beckmann conta que acompanhou pessoalmente o exame necroscópico da vítima.

 

A análise feita pelo médico legista apontou que a criança tinha lesões e contusões internas no crânio, no baço, pulmões, alças intestinais, além de laceração na vagina.

 

A menina também apresentava lesões externas no rosto, nos braços, penas e no tórax.

 

O delegado também entrou em contato com o perito que realizou o levantamento pericial do local onde ocorreu crime.

 

Foram encontradas marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, no sofá, em uma toalha, na fronha e em uma calça masculina

 

No primeiro depoimento, o casal contou que a menina caiu da escada quando estava alimentando os pets.

 

Porém, foram confrontados com as informações repassadas pelo médico legista e pelo médica do hospital.

 

A versão apresentada entrou em contradição com as lesões apresentadas pela criança.

 

Ela estaria lesionada demais para quem havia caído de uma escada.

 

Beckmann intimou novamente o padrasto e a mãe para depor nesta sexta-feira (15), desta vez na companhia de um advogado.

 

O homem ficou em silêncio, enquanto que a mulher, ouvida pela psicóloga policial, confessou que matou a filha com socos e chutes.

 

Ela disse que a menina tinha um relacionamento afetivo e que teria se tornado sexualmente ativa.

 

A mulher afirmou que não aceitou a situação e agrediu a menina como forma de represália.

 

Com as novas informações, o delegado representou pelas prisões da mãe e do padrasto.

 

O pedido foi deferido rapidamente pelo Ministério Público de Santa Catarina e pelo Poder Judiciário.

 

A irmã de Luna foi encaminhada para o pai biológico.

 

O filho de nove meses da mulher ficou aos cuidados do Conselho Tutelar.

 

Agora, as investigações continuam para verificar se o padrasto abusou sexualmente da vítima.

 

*Com informações do Vale do Itajaí Notícias.

 

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