Homem que matou ex-esposa em Jaraguá do Sul vira réu após denúncia do MPSC
Publicado em 29/08/2022 17:10
Segurança

A 4ª Promotoria de Justiça de Jaraguá do Sul, denunciou, por homicídio quadruplamente qualificado (feminicídio, por motivo torpe, meio cruel (asfixia) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) o homem que matou a ex-esposa por estrangulamento, no mês de agosto, em Jaraguá do Sul.

 

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pede que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri.

 

A denúncia foi recebida no dia 25 de agosto de 2022, pela 1ª Vara Criminal de Jaraguá do Sul.

 

 

 

A partir de agora, o acusado é considerado réu na ação penal.

 

O crime, de acordo com a denúncia, aconteceu no dia 12 de agosto, por volta das 5h30, na residência da vítima localizada no bairro Amizade.

 

O Waldemar Rogerio Wachholz asfixiou Áurea Schölemberg, de 43 anos, com as próprias mãos.

 

A denúncia descreve, ainda, que o réu e a vítima, embora separados, por questões financeiras, ainda viviam na mesma casa, o que deu a oportunidade do ex-companheiro atacar a vítima de surpresa enquanto ela dormia.

 

Durante o estrangulamento, Áurea tentava chamar socorro para sua filha de 15 anos.

 

Ao tentar entrar no cômodo para impedir a ação, a jovem verificou que a porta estava trancada e não conseguiu agir para salvar a vida da mãe.

 

Após cometer o homicídio, o Waldemar fugiu do local no Ford Ka da ex-companheira.

 

Horas mais tarde, de forma espontânea, se entregou na Central Regional de Plantão Policial de Jaraguá do Sul e foi preso em flagrante.

 

Ao delegado de plantão, Waldemar confessou informalmente a autoria do crime.

 

A filha da vítima tentou ainda socorrer a mãe acionando o Corpo de Bombeiros Voluntários e também a Polícia Militar.

 

Após as reiteradas manobras de reanimação, por volta das 6h50, foi constatada a morte da vítima.

 

"O denunciado praticou o crime de homicídio qualificado contra a vítima por razões da condição de sexo feminino, prevalecendo-se da relação íntima de afeto por ser sua ex-esposa", destaca o promotor de Justiça, André Teixeira Milioli, da 4ª Promotoria de Justiça e Jaraguá do Sul.

 

O Ministério Público, na ação penal, requer que o réu seja pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio; por motivo torpe, pois não se conformava com o término do relacionamento; asfixia e por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, já que a atacou enquanto ela ainda estava dormindo.

 

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