O movimento Marcha do Silêncio organiza mais um evento para conscientizar as pessoas sobre a violência no trânsito em Jaraguá do Sul.
O grupo se reúne na manhã deste sábado (17), entre 9h e 12h, na praça Ângelo Piazera, no Centro.
Sueli Mader e Daniele Zanini Rodrigues são voluntárias que organizam o evento e vão participar de mais este ato. Elas buscam fortalecer o movimento, que passou por uma desmobilização durante o isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19.
Por isso, as ações também estão sendo realizadas fora do Maio Amarelo, mês que marca a conscientização contra a violência no trânsito.
Sueli e Daniele acreditam que os eventos ajudam a mudar a visão da população sobre a cultura violenta do trânsito na região. Durante a ação, será feita a entrega de camisetas e a exposição de um cenário lembrando as consequências da violência no trânsito.
O mascote criado pelo movimento vai interagir com as crianças, os futuros condutores. Os voluntários também vão realizar a distribuição de um informativo acompanhado de uma enquete.
"O objetivo é sempre chamar a atenção das pessoas para o perigo da imprudência no trânsito. Esse espaço foi criado para unir as pessoas, não para afastá-las. Não podemos ressuscitar os entes queridos que se foram, mas podemos acordar os vivos para que se mobilizem, para que outras pessoas não continuem sendo vitimadas pela irresponsabilidade tão comum nos dias de hoje", afirma Sueli.
A ação terá a participação da Diretoria de Trânsito da Prefeitura de Jaraguá do Sul, do Corpo de Bombeiros Voluntários, das polícias Civil e Militar.
Participação
Daniele também destaca o importante papel dos veículos de comunicação na disseminação da mensagem do movimento. Ela convida toda a população de Jaraguá do Sul para participar desse ato que busca transformar o trânsito para a melhor.
"Durante a ação vamos continuar discutindo o tema embriaguez ao volante, porque é um tema polêmico e que muitas pessoas fogem. É um tema que envolve uma cultura que traz lucro para quem vende, mas gera dor por conta das tragédias no trânsito. Isto precisa mudar ou continuaremos a enxugar gelo. Sem contar a impunidade que mantém o algoz livre e as famílias encarceradas por um sistema que não gera justiça", lamenta Daniele.