O engenheiro da empresa Azimute San, pertencente ao grupo Azimute, Cesar Augusto Arenhart, apresentou na semana passada a secretários, vereadores e técnicos da prefeitura municipal de Corupá o projeto que adequa o Plano Municipal de Saneamento Básico criado em 2012 à nova lei do Marco Regulatório, editada em 2019.

Pela legislação, todos os municípios brasileiros deverão ter até 2033, 99% da água tratada e 90% do esgoto sanitário e pela proposta apresentada, Corupá teria uma implantação gradativa do tratamento de resíduos até alcançar o índice determinado. “Os estudos apontam para que o município tenha 43% do esgoto tratado através de um sistema coletivo, através da construção de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e direcionado onde há maior densidade populacional (centro, por exemplo) e 47% em sistemas individuais, com a implantação de fossas sépticas, onde os resíduos seriam coletados por veículos adaptados para este fim”, destacou.

Estima-se que serão necessários aproximadamente R$ 50 milhões para implantação de todo o sistema em Corupá, recursos distantes das possibilidades do poder público municipal. Sendo assim, a proposta é a terceirização do serviço por um prazo mínimo de 30 anos. “A empresa que vencer a eventual licitação, teria que investir por 10 anos para só a partir daí, começar a ter um retorno”, disse o engenheiro.

Como próximo passo, a prefeitura de Corupá lançará edital convocando a comunidade para uma audiência pública para detalhamento do projeto. A data ainda não está definida.