Equipes do Samae de Jaraguá do Sul têm encontrado muita sujeira na rede coletora de esgoto, um dos principais resíduos é o cabelo, além de tecidos, lâminas de barbear, absorventes, fraldas, fio dental e plásticos.
O presidente do Samae, Onésimo Sell, destaca que “todos estes resíduos são encontrados durante a limpeza nas Estações de Recalque de Esgoto e acabam obstruindo as redes coletoras, trancando as bombas, aumentando as chances de retorno do esgoto nas residências e ocasionando odores indesejáveis”.
Outro resíduo encontrado é o óleo de cozinha, que se solidifica na tubulação e que não pode ser descartado na rede de esgoto, e sim colocado em garrafas pet e descartado por meio da coleta seletiva.
Todos estes resíduos acabam se juntando causando danos nas tubulações, obstruindo as Estações de Recalque de Esgoto (ERE), responsáveis por captar o esgoto e levar para as estações de tratamento.
“Reforçamos que a rede de esgoto é projetada apenas para receber os resíduos que saem da pia da cozinha, de tanques ou máquinas de lavar roupa, do ralo do chuveiro e da descarga do banheiro”, diz ele.
De acordo com a autarquia da Prefeitura de Jaraguá do Sul, o que também gera problemas são as ligações irregulares da água da chuva que vem das calhas, que não podem ser ligadas na rede de esgoto. O Samae estará intensificando a fiscalização destas ligações irregulares nas residências.
“As equipes do Samae fazem diariamente a manutenção, limpeza e até raspagem destes resíduos, mas pedimos a conscientização da população, que é fundamental para garantirmos um bom funcionamento da rede’, finaliza.