O deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB) voltou a defender a contratação de mais psicólogos e assistentes sociais para a rede estadual de ensino. A manifestação foi feita durante a primeira reunião do Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar), realizada na manhã desta quarta-feira (3) na Assembleia Legislativa. 

“Psicólogo na escola pode parecer algo dispensável, mas não é. É um profissional de extrema importância, principalmente nesse contexto de violência para detectar esse tipo de situação, de estudantes e demais pessoas que precisam de ajuda e que se não forem assistidos podem vir a cometer atos de violência gravíssimos”, afirmou o deputado.

Santa Catarina tem 1.053 escolas estaduais. Em 2022, como forma de cumprir a legislação, foram contratados em caráter temporário 64 psicólogos e 64 assistentes sociais que atuam na sede da Secretaria de Estado da Educação (SED) e nas coordenadorias regionais (CREs).

Policiais e escola integral

O parlamentar também destacou a necessidade de ampliação das escolas em tempo integral como instrumento de  proteção aos jovens  e defendeu urgência do governo do Estado regulamentar a contratação dos policiais militares aposentados que vão atuar nas escolas estaduais. “É preciso definir o perfil, a forma de atuação e o papel que esses profissionais terão dentro das escolas.”

Deep Web

Dr. Vicente também defendeu a regulamentação das redes sociais. “A internet é um instrumento fantástico em prol do conhecimento, mas é preciso criar mecanismos para  responsabilizar quem  se utiliza das redes sociais e da internet para propagar violência, caluniar ou propagar informações falsas.  Caso contrário, vira um espaço sem lei, que fomenta agressividade que vai parar dentro da escola também.

Sobre o comitê

O Comitê de Operações Integradas de Segurança Escolar (Comseg Escolar) foi instituído pela Mesa Diretora da Alesc em resposta ao ataque a uma creche em Blumenau, ocorrido no dia 5 de abril deste ano, do qual resultaram quatro crianças mortas e cinco feridas, e da série de ameaças a unidades escolares que se seguiram. O objetivo é  apresentar e desenvolver, no prazo de 90 dias, um plano de ação para  aumentar a segurança nas escolas de Santa Catarina.