O menino Nicolas Areias Gaspar, de dois anos, foi entregue de forma espontânea pela mãe ao casal preso em São Paulo.

Segundo as informações apuradas pela CNN com a Polícia Civil de SP, as duas pessoas presas em flagrante por tráfico de pessoas nesta segunda-feira (2).

O delegado que fez a prisão contou para a reportagem da CNN que a mãe já estava sendo convencida a entregar o menino desde a gravidez.

A mulher sofre de depressão e acabou se arrependendo de entregar o filho para o casal.

O aliciamento era feito através de um grupo de Whatsapp.

O membros eram compostos de mães que querem entregar as crianças e pessoas que querem ficar com os bebês.

Os indícios apontam que a mulher que foi presa em São Paulo queria ficar com Nicolas.

A criança está em um abrigo e será levado para Santa Catarina.

Os dois presos por tráfico de pessoas continuam detidos e devem passar por audiências de custódia.

A Polícia Civil quer saber se a mãe recebeu alguma quantia em dinheiro para fazer a entrega.

No começo da tarde de segunda (8), a polícia de Santa Catarina descobriu as características do automóvel para quem Nicolas foi entregue em Florianópolis e repassou essas informações para a polícia paulista.

Horas mais tarde, a Justiça de São Paulo emitiu um mandado de busca e apreensão e o veículo foi localizado.

Nicolas foi retirado das mãos do casal pelos policiais e entregue ao Conselho Tutelar da capital paulista, onde o menino permanece sob cuidados até o embarque para Florianópolis.

O casal, que até o momento não teve seus nomes divulgados, foi levado à delegacia para formalizar o flagrante.

Em Santa Catarina, o inquérito segue apurando a possibilidade da participação de outras pessoas no crime.

Nicolas, que é morador da cidade de São José, na Grande Florianópolis, estava desaparecido desde o dia 30 de abril. Na última vez em que foi visto, o menino estava com a mãe, que relata ter levado o filho para a escola.

O menino foi incluído na lista do portal “SOS Desaparecidos” da Polícia Militar de Santa Catarina.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso de São José.

*Com informações de CNN.