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Inquérito isenta militares e culpa GSI por 8 de Janeiro
Publicado em 31/07/2023 19:16
Segurança

O inquérito policial militar aberto para investigar os militares responsáveis por proteger o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro inocentou as tropas e apontou "indícios de responsabilidade" da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que integra a pasta do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

 

As informações são da Folha de São Paulo.

 

A apuração concluiu que seria possível ter evitado a invasão do palácio ou minimizar os danos caso houvesse planejamento adequado.

 

O relatório foi obtido pela Folha, e finalizado em 2 de março. O documento recebeu uma complementação no dia 14 daquele mês.

 

A investigação indica a responsabilidade da secretaria do GSI de forma genérica, sem mencionar o nome dos responsáveis. A conclusão cita ainda a sigla DSeg, do Departamento de Segurança Presidencial.

 

O inquérito militar afirma que, no âmbito do GSI, "resta evidente" que "o planejamento, o acionamento e o emprego" de militares "no tocante às ações ligadas à manutenção da integridade física do Palácio do Planalto e adjacências" cabe à secretaria.

 

O inquérito foi aberto em 11 de janeiro para averiguar a atuação da tropa do Comando Militar do Planalto. A investigação foi conduzida pelo coronel Roberto Jullian da Silva Graça, hoje chefe do Estado-Maior do CMP.

 

O inquérito policial militar é uma investigação pré-processual elaborada pelos próprios militares para avaliar se há indícios de crime militar e quais os possíveis responsáveis. Feitosa nem sequer foi ouvido durante a apuração.

 

O documento foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Em fevereiro, ele decidiu que os militares envolvidos no 8 de janeiro serão processados e julgados pelo próprio tribunal.

 

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