Rica em belezas naturais, nos últimos anos, a cidade de São Francisco do Sul tem voltado suas atenções cada vez mais para a preservação do meio ambiente. Fruto desta preocupação, diversas iniciativas têm sido organizadas no município, que buscam unir o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
Parte destes esforços segue as orientações da Organização das Nações Unidas (ONU) que busca mudar o mundo para um caminho sustentável e resiliente e unindo forças para proteger as pessoas e o planeta. Tanto que a orientação da entidade para o Dia Mundial do Meio Ambiente em 2024 é que os órgãos governamentais não meçam esforços na restauração de ecossistemas, com o objetivo de diminuir os impactos das mudanças climáticas ao redor do globo.
Em São Francisco do Sul, o poder público e sociedade civil organizada tem trabalhado por meio de órgãos governamentais, comissões e projetos que viabilizem uma mudança de cultura na sociedade a fim de garantir a longevidade dos ecossistemas que cercam toda a ilha.
Rios, lagos, nascentes, cachoeiras, mares, estuários, mata-atlântica, restingas e manguezais, por exemplo, têm sido o objeto de um trabalho árduo e que tem garantido bons resultados na preservação do meio ambiente.
Além do Parque Acaraí, uma das principais reservas ecológicas do estado, a cidade abriga outras reservas ambientais importantes, como a que protege a das nascentes da Vila da Glória e que abastecem toda a ilha com água potável.
Outro foco de atuação tem sido o Programa Bandeira Azul, um prêmio ecológico, voluntário, concedido a praias, marinas e embarcações de turismo. A participação na cidade, cumprindo as metas, prazos e princípios estabelecidos pelo programa, garantiu que São Francisco do Sul tenha o selo, atualmente, de município do país com maior número de praias certificadas, quatro no total (Praia da Saudade - Prainha, Praia Grande, Forte e Ervino).
Recentemente, as atividades do Projeto Orla foram iniciadas na cidade, seguindo a política de preservação. O Orla é um canal de diálogo entre diversos grupos sociais, governamentais e não-governamentais, que permite a identificação dos problemas e potencialidades da orla, assim como as ações e diretrizes para resolver os problemas ou otimizar as potencialidades, isso tudo, de forma participativa, subsidiando a ação da administração pública.
A fase de sensibilização do projeto, que visa empoderar a sociedade civil sobre a metodologia e objetivos desse instrumento do gerenciamento costeiro, terminou no final de maio. Nas próximas etapas, que iniciam em junho, serão realizadas as Oficinas de Planejamento Participativo do Projeto Orla para a construção do Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima Municipal e organização do Comitê Gestor da Orla, passos importantes para que São Francisco do Sul siga se destacando na preservação ambiental, parte importante para garantia da qualidade de vida da população.
Fonte:Nossa Ilha