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Réus são condenados a penas de 5 a 22 anos de prisão pela morte de PM no Oeste de SC
Publicado em 31/10/2024 09:43
Segurança

Após três dias de julgamento, o Tribunal do Júri da comarca de Tangará, no Meio-Oeste catarinense, condenou nesta quarta-feira (30) oito pessoas pela morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, 34 anos. Ele foi morto em 2022. Somadas, as penas chegam a 124 anos e três meses de prisão.

Seis réus foram condenados pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel, utilização de recurso que dificultou a defesa do ofendido e contra policial militar em decorrência da função. Um dos réus recebeu a pena de 22 anos; outro, de 19 anos e cinco meses; e quatro réus foram condenados a 18 anos de reclusão, todos em regime fechado.

Já outros dois réus foram condenados pelo crime de lesão corporal seguida de morte. Eles foram sentenciados individualmente em cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semiaberto.

 

O assassinato do policial militar ocorreu no dia 3 de dezembro de 2022. De acordo com a denúncia, a vítima estava de folga e teria tentado evitar uma briga em uma casa noturna.

Em frente ao estabelecimento, o policial foi cercado pelo grupo e agredido com chutes, socos, pedrada e golpe com garrafa de vidro na cabeça. A vítima também foi atingida por um disparo de arma de fogo, que acertou a perna esquerda.

 

O julgamento dos oito réus chamou atenção, assim como o crime na época, da cidade de pouco mais de oito mil habitantes, que fica a cerca de 400 quilômetros de Florianópolis. Os trabalhos ocorreram no Clube Rio Bonitense e a sessão foi presidida pelo juiz Flávio Luís Dall’Antônio, titular da comarca de Tangará. Um número expressivo de pessoas se fez presente durante os três dias.

O primeiro dia de trabalho foi dedicado ao depoimento de testemunhas. De 19 arroladas, cinco foram dispensadas durante a sessão. As duas rés também foram interrogadas nesta primeira parte do julgamento. Já os seis homens passaram por interrogatório no dia seguinte.

Na segunda parte dos trabalhos, iniciaram os debates entre a acusação e a defesa. Apenas o defensor de um dos acusados falou no tempo estabelecido, porque a sessão precisou ser suspensa para atendimento de uma das juradas que passou mal.

No terceiro dia, os defensores dos demais réus utilizaram quase quatro horas do período da manhã para apresentarem suas versões sobre os fatos. Não houve réplica e nem tréplica. Após a leitura dos quesitos, os jurados votaram e decidiram a pena de cada um dos réus. A sentença com a condenação do grupo foi lida durante a tarde da quarta-feira.

Fonte: NSC

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