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Corretor de imóveis de SC entra na lista de procurados da Interpol após golpe milionário
Publicado em 22/11/2024 09:51
Segurança

O corretor de imóveis investigado por aplicar um golpe milionário em Penha, no Litoral Norte de Santa Catarina, entrou na lista de procurados da Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal. Alaim Domingos da Silva teve a prisão decretada há cerca de duas semanas, mas somente nesta quinta-feira (21) a informação foi divulgada. A Polícia Civil acredita que ele possa ter deixado o Brasil.

 

 

 

Desde quando o Poder Judiciário expediu o mandado de prisão contra o corretor, as autoridades fizeram várias buscas na tentativa de encontrá-lo, mas sem sucesso até o momento. A Justiça autorizou o bloqueio de bens, como imóveis, carros e dinheiro no banco, em nome de Alaim até R$ 3 milhões — valor estimado dos golpes que ele supostamente aplicou em clientes.

 

O registro profissional do corretor foi suspenso pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SC (CRECI-SC), no fim do mês passado, como mostrou a colunista Dagmara Spautz. O inquérito ainda está aberto e a polícia não descarta a possibilidade de envolvimento de outras pessoas.

 

Sonho da casa na praia virou pesadelo.

Reportagem do NSC Total publicada em outubro mostrou que o corretor enganou dezenas de famílias ao vender a mesma casa para todas elas em Penha. Após ser desmascarado, o homem desapareceu da cidade, mas ostentava viagens de luxo nas redes sociais.

 

Bruna Samantha foi uma das vítimas. Ela contou à repórter Morgana Fernandes que viu os anúncios em imobiliárias do município e gostou de um sobrado no Loteamento Pedro Borba. O valor de R$ 450 mil não estava abaixo do mercado e toda a papelada, que precisou ser autenticada em cartório, trouxe segurança para que ela e a família sequer desconfiassem do profissional.

 

O golpe só foi descoberto, comenta o delegado que lidera as investigações, Angelo Fragelli, porque o prazo de entrega das casas foi se aproximando e houve atrasos. Sem querer, as famílias começaram a descobrir que tinham adquirido o mesmo lote. Ao menos 40 pessoas foram identificadas e ouvidas em um mutirão feito na delegacia para dar celeridade ao processo.

 

Fonte:NSC

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