Com leitura em baixa no Brasil, SC resiste como o estado com maior percentual de leitores
Publicado em 23/11/2024 06:48
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O percentual de catarinenses que leem livros é o maior do Brasil: 64%. O dado é resultado da Pesquisa Retratos da Leitura 2024, que percorreu 208 municípios e ouviu 5,5 mil brasileiros para conhecer os hábitos de leitura da população.

 

 

Realizado pelo  IPL (Instituto Pró-Livro), o estudo mapeia características como motivação para ler, condições de acesso aos livros (impresso e digital) e intensidade de leitura. A ideia é contribuir na criação de políticas públicas que incentivem os brasileiros a mergulharem nas histórias.

 

 

Em contraponto, pela primeira vez desde 2007, quando a pesquisa começou a ser realizada, a proporção de pessoas que não leram sequer uma parte de um livro chegou a 53% em todo o Brasil.

 

Ainda, o relatório do estudo ressalta que livros de qualquer gênero, incluindo livros didáticos, bíblia e religiosos, nos três meses anteriores à pesquisa, foram considerados.

 

 

Para o diretor do IPL, Sevani Matos, a investigação é uma forma de identificar os costumes de leitura e como melhorá-los.

 

“É um verdadeiro farol para compreendermos os desafios que enfrentamos na promoção da leitura. Um trabalho que reflete o compromisso com a transformação cultural do Brasil”, diz.

 

Entre as regiões, Sul tem maior percentual de leitores

Conforme dados desta edição da pesquisa, a Região Sul tem 53% de população que lê livros. É o maior percentual de leitores entre as regiões brasileiras. No entanto, houve uma queda já que, em 2019, número era de 58%.

 

As regiões Norte, Nordeste e Sudeste também tiveram redução no número de leitores. No Norte, a redução foi significativa: de 63% para 48%.

 

 

 

Conforme Sevani Matos, esses dados devem servir para a criação de políticas públicas de incentivo à leitura a partir das características de cada região.

 

“Este retrato detalhado tem sido essencial para orientar políticas públicas e inspirar ações concretas de incentivo à leitura e ao acesso ao livro, envolvendo tanto a sociedade civil quanto os governos”, ressalta.

 

Fonte:ND +

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