Segurança de Gusttavo Lima é alvo da PF em ação contra policiais ligados à facção em SP
Publicado em 18/12/2024 06:00
Segurança

O policial civil Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho, está foragido da operação realizada nesta terça-feira (17) pela Polícia Federal (PF), em São Paulo. A ação tem como alvo policiais suspeitos de ligação com uma facção criminosa. Rogerinho, além de policial, faz parte do grupo que realiza a segurança do cantor Gusttavo Lima. As informações são do g1.

 

 

 

A operação é feita em conjunto com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), e já prendeu sete pessoas. Entre elas estão um delegado e mais três policiais civis suspeitos de atuar para a facção.

 

Rogerinho, que está foragido, foi um dos citados na delação premiada de Vinícius Gritzbach, empresário executado com 10 tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no mês passado.

 

O que se sabe e o que falta saber sobre execução de empresário no Aeroporto de Guarulhos

 

Na delação, Gritzbach disse que Rogerio teria ficado com um relógio dele, o qual ostentava nas redes socias. O aparelho seria, supostamente, fruto de negociações ilegais entre os dois. Quem trouxe as fotos das redes foi o próprio delator.

 

Os investigadores descobriram que Rogerio, que tem um salário de pouco mais de R$ 7 mil na Polícia Civil, é sócio de uma clínica de estética, de uma empresa de segurança privada e de uma construtora. Todos ficam em São Paulo.

 

Na manhã desta terça, a polícia fez buscas nos endereços que estão ligados ao homem, mas não o encontrou.

 

O esquema criminoso envolveria, segundo as investigações:

 

Manipulação e vazamento de investigações policiais;

Venda de proteção a criminosos;

Corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa.

Quem são os presos

Fabio Baena, delegado acusado de extorsão em delação de Gritzbach;

Eduardo Monteiro, policial civil;

Marcelo Ruggeri, policial civil;

Marcelo “Bombom”, policial civil;

Ademir Pereira Andrade;

Ahmed Hassan;

Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly.

A Justiça decretou a prisão temporária dos investigados e buscas e apreensões nos endereços ligados a eles. Outras medidas cautelares, como o bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens, também estão inclusas no decreto.

 

A defesa de Baena e Monteiro, o advogado Daniel Bialski, informou que a prisão dos clientes é abusiva, mas que só se pronunciará após ter acesso à decisão judicial que determinou a prisão. Até a última atualização da matéria, a defesa dos demais presos não havia se manifestado.

 

Fonte:NSC

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