Bebê sequestrada no Paraná estava com cabelos cortados e pintados
Publicado em 27/01/2025 06:10
Segurança

Eloah Pietra Almeida dos Santos, de 1 ano e 7 meses, foi encontrada na noite de sexta-feira (24) em Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, após ser sequestrada por uma mulher que se passou por agente de saúde. A criança estava com os cabelos cortados, alisados e pintados para dificultar a identificação. A suspeita foi presa em flagrante.

 

 

O crime aconteceu na quinta-feira (23), quando a mulher, de 40 anos, foi à casa da família na periferia de Curitiba, usando um avental e máscara para fingir ser profissional de saúde.

 

Ela convenceu a mãe de Eloah a acompanhá-la para realizar exames na bebê. Durante o trajeto, dopou a mãe com um líquido verde e, ao pedir que ela prendesse a filha na cadeirinha do carro, acelerou e fugiu com a criança.

 

Investigação

Imagens de câmeras de segurança da Muralha Digital permitiram à polícia rastrear o carro da sequestradora até uma casa, onde policiais da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (RONE) resgataram Eloah.

 

A mulher foi presa e confessou que pretendia criar a criança como filha. Ela já tem um filho de 23 anos, mas morava sozinha atualmente.

 

Segundo o delegado Thiago Teixeira, a sequestradora havia tentado levar outras crianças um dia antes, usando o pretexto de levá-las ao McDonald’s, mas foi impedida pelos pais.

 

Cuidados com a criança e intenções da suspeita

Durante o cativeiro, a sequestradora comprou fraldas e leite para alimentar Eloah. Apesar de estar desempregada, ela não tinha passagens pela polícia.

 

De acordo com o advogado da família, Leonardo Mestre, e o delegado Teixeira, os cabelos da bebê foram modificados para despistar as autoridades.

 

Tráfico de pessoas foi descartado

As investigações descartaram a possibilidade de tráfico de pessoas ou órgãos. “Para tranquilizar a sociedade paranaense, esse foi um caso isolado, não há nenhuma participação e nenhuma notícia de casos de tráfico de pessoas ou tráfico de órgãos, tudo o que a gente sabe que poderia ter acontecido foi descartado pelas investigações da Polícia Civil”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Hudson Teixeira.

 

Fonte:SCC10

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