O Brasil caiu no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, medido pela organização Transparência Internacional, e chegou à pior nota e pior colocação da série histórica, que pode ser comparada desde 2012.
Quando se tem o perdão a quem esteve envolvido em escândalos de corrupção, nulidade de sentenças para políticos e empresários corruptos, quando há o desmanche institucional das forças-tarefas de enfrentamento aos grandes esquemas de desvio de dinheiro público, o resultado é este que está aí.
O Brasil afunda no combate à corrupção. Não é prioridade. Não interessa ao sistema.
Quando se conversa com representantes dos órgão de controle, o que se percebe é o sentimento de impotência e desencanto.
Marcílio Barenco, Procurador-Geral do MPC/MG e presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas, disse ao programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa que as “instituições de controle sofrem com a ausência de continuidade de políticas públicas de controle externo”.
Diogo Ringenberg, Procurador de contas Ministério Público de Contas/SC afirma que há um
“processo de desmonte das estruturas estatais de combate à corrupção”.
Era de se esperar um resultado diferente no trabalho da Transparência Internacional ?
Evidente que não.
Fonte:NSC