Um grupo especializado no furto de caminhonetes de luxo foi alvo de uma operação policial na manhã desta terça-feira (25). Durante a ação, que teve mandados cumpridos em Joinville e Itapoá, no Norte catarinense, nove pessoas foram presas e um adolescente foi apreendido.
Conforme o delegado Eduardo Defaveri, a investigação teve início em setembro de 2024, quando foi registrado um aumento significativo nos furtos de caminhonetes, em especial de veículos de alto padrão, que começaram a ocorrer com frequência na região de Itapoá. Vinte e sete caminhonetes chegaram a ser furtadas em um intervalo de apenas um mês.
A partir da investigação, a Polícia Civil cumpriu sete mandados de busca e apreensão, sendo dois em Joinville, nos bairros Itaum e Petrópolis, e outros cinco em Itapoá, quatro no bairro Pontal do Norte e um no Itapema do Norte.
— Esse grupo utilizava esses locais para esconder veículos e remover eventuais rastreadores antes de levá-los a outros destinos. Essa investigação ainda prossegue para responsabilizar todos os envolvidos e coibir, claro, novos crimes que eventualmente possam acontecer. A gente também reforça a importância do registro imediato das ocorrências e a colaboração da população no fornecimento de informações que possam, claro, auxiliar as forças de segurança pública — destacou o delegado.
Além dos mandados, a operação também resultou na apreensão de três armas, drogas como cocaína, crack, maconha e aparelhos celulares. Durante a ação, nove pessoas foram presas em flagrante e um adolescente foi apreendido. Eles poderão ser indiciados por furto qualificado, receptação e por integrarem organização criminosa. As penas somadas podem chegar a 20 anos.
O delegado destaca que, além das ações realizadas nesta terça-feira, durante outras diligências policiais foi possível recuperar grande parte dos veículos furtados pelo grupo.
— Foram recuperados graças a um trabalho conjunto entre o Ministério Público, a Polícia Militar, por meio de sua agência de inteligência, e o setor de investigação da Delegacia de Itapoá. A partir de informações, surgiram representações e requerimentos por parte do Ministério Público e da Polícia Civil, que resultaram em uma segunda fase da operação — aponta o delegado. A primeira etapa da investigação ocorreu em janeiro deste ano.
Ainda conforme Defaveri, as investigações continuam a partir das informações colhidas durante a operação desta terça-feira.
Fonte:NSC