Quem era a jovem 21 anos que foi morta e concretada após cobrar dívida de R$ 400
Por Administrador
Publicado em 14/03/2025 06:35
Segurança

A jovem Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, que estava desaparecida desde domingo (9), teve o corpo concretado em um corredor estreito na parte da frente de uma casa no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. O corpo foi localizado nessa quarta-feira (12) na casa de um dos suspeitos do crime e, segundo os bombeiros, a vítima estava enterrada e coberta por uma camada de concreto, mas a mistura não havia secado completamente.

 

 

 

Ela teria saído da padaria em que trabalhava por volta das 22h no domingo para cobrar uma quantia de R$ 400 que tinha emprestado a um ex-colega de trabalho. No entanto, algumas horas depois, um amigo de Clara recebeu mensagens do celular dela, mas desconfiou dos termos enviados na mensagem. Por isso, o amigo fez um boletim de ocorrência para registrar o desaparecimento da jovem.

 

Segundo apuração do Estado de Minas, na manhã dessa quarta (12) a polícia foi até a casa do homem que devia dinheiro à Clara e sentiu um cheiro de podre. Na entrada da casa, os agentes perceberam um pequeno jardim coberto por cimento ainda molhado, mas o homem afirmou que não havia nada no local. Porém, logo depois, admitiu que o corpo da jovem estava escondido no jardim.

 

De acordo com a Polícia Civil, três homens foram presos por suspeita de envolvimento no assassinato da jovem: Thiago Schafer Sampaio – ex-colega que devia o dinheiro à vítima, Lucas Rodrigues Pimentel e Kennedy Marcelo da Conceição Filho.

 

Conforme o boletim de ocorrência, Thiago e Lucas confessaram o crime, mas Kennedy negou qualquer tipo de envolvimento e foi liberado ainda na delegacia.

 

À polícia, o namorado de Clara contou que estava com a companheira em uma choperia, na última sexta-feira (7), e que ambos viram Thiago Sampaio no local. Clara contou ao namorado sobre o dinheiro que o suspeito devia, e que Thiago se esquivava dela e que não era uma boa pessoa. No dia seguinte, o homem procurou Clara dizendo que tinha a intenção de quitar a dívida.

 

“Uma menina educada e gentil”

Clara Maria trabalhava como auxiliar de cozinha em uma padaria. A proprietária da padaria onde a jovem trabalhava, Patrícia Passeli, declarou que Clara era uma menina “educada, gentil, que trabalhava bastante, demonstrando comprometimento e responsabilidade”.

 

Ela também era artista e trabalhava com produção de peças de argila e pinturas. Já Thiago, o ex-colega que admitiu o crime, teria sido dispensado, “pois começou a atrasar e faltar ao trabalho. No entanto, a gente nunca desconfiou que ele pudesse ter essa índole”, afirmou a proprietária da padaria.

 

 

Fonte:NSC

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