Mulher suspeita de causar “terror” em moradores de bairro isolado de Florianópolis é presa
Por Administrador
Publicado em 20/03/2025 05:52
Segurança

Brigas, ameaças com machadinho e gritos. Este é o cenário de “terror” vivido por moradores da Costa da Lagoa, bairro da região Leste de Florianópolis. A suspeita é uma mulher que, junto do marido, foi presa no último sábado (15) por porte ilegal de arma de fogo, mas que já foi liberada. A Polícia Civil investiga o caso.

 

 

 

Segundo a investigação, a mulher promovia atritos com os vizinhos frequentemente, perturbando o sossego de quem vive na região com o uso até mesmo de uma faca e um machadinho. O delegado-geral da Grande Florianópolis, Pedro Mendes, explica que a condenação da mulher seria por 15 dias no regime aberto, mas o oficial de Justiça responsável não tinha conseguido intimá-la para que ela pudesse começar a cumprir a pena.

 

Ainda conforme o delegado, com o mandado de prisão, ela seria levada até o juiz e liberada posteriormente. Porém, a mulher já tinha um histórico criminal e, por isso, a polícia foi preparada para enfrentar dificuldades durante o cumprimento do mandado, contando inclusive com o reforço de agentes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).

 

Como só é possível acessar a região de barco ou por trilha, os policiais atravessaram a lagoa e, ao chegarem à residência da mulher, encontraram uma arma de calibre 22 artesanal, jogada no pátio da casa. Nem a mulher e nem o marido, que mora no mesmo local, assumiram a propriedade da arma. O homem ainda portava uma faca ao ser abordado pela polícia.

 

Por conta disso, os policias prenderam os dois em flagrante, já que, para a polícia, “ficou nítido que a arma foi jogada por eles”.

 

O homem permanece preso preventivamente, enquanto a mulher foi solta mediante medidas cautelares, segundo o delegado. A audiência de custódia ocorreu nesta terça-feira (18).

 

Conselho Tutelar acionado

De acordo com o delegado, o Conselho Tutelar também foi chamado para auxiliar os dois filhos do casal, de 8 e 15 anos. O órgão, segundo a polícia, acompanha a situação porque a criança mais nova nunca foi à escola, enquanto a mais velha frequentou o ambiente escolar até a pandemia da Covid-19, em 2020.

 

— [O Conselho Tutelar] vai ter dificuldade, visto que os conselheiros tutelares e oficiais de Justiça não conseguem se aproximar do casal, somente a polícia, utilizando de superioridade numérica e armamento — explicou o delegado.

 

Fonte:NSC

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