Adolescente foi morta após receber “sentença de morte” por bilhete em escola de MG
Por Administrador
Publicado em 22/05/2025 13:04
Segurança

Melissa Campos, de 14 anos, foi assassinada dentro de uma escola particular em Uberaba, no Triângulo Mineiro, em um crime brutal que chocou o país. O caso ocorreu no dia 8 de maio e novos detalhes foram divulgados nesta quarta-feira (21), após avanço das investigações conduzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Segundo as autoridades, momentos antes do crime, Melissa recebeu de dois colegas da mesma idade um bilhete contendo o que chamaram de “sentença de morte”, no qual afirmavam que ela seria morta por estrangulamento. Em seguida, um dos adolescentes a atacou com uma faca, desferindo um golpe no coração. A jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ainda dentro da escola.

Após o ataque, o autor deixou a sala de aula caminhando e só foi localizado horas depois, às margens da rodovia AMG-2595. Durante o depoimento à polícia, ele confessou o assassinato e revelou o envolvimento de um segundo adolescente, que também participou da ação.

Ambos foram apreendidos — o primeiro em flagrante e o segundo por decisão judicial. Eles respondem por ato infracional análogo ao crime de homicídio e seguem internados por determinação da Vara da Infância e Juventude de Uberaba.

A Polícia Civil afirma que o crime foi premeditado. Durante buscas nas casas dos envolvidos, foram apreendidos cadernos com anotações suspeitas, equipamentos eletrônicos e até um plano de fuga escrito à mão. Imagens de câmeras de segurança da escola confirmam que os adolescentes agiram de maneira coordenada, enquanto outros alunos permaneciam alheios ao que ocorria.

O delegado Cyro Outeiro Pinto Moreira, responsável pelo caso, afirmou que o ataque foi surpreendente e meticulosamente executado. Já o Ministério Público, representado pelo promotor Diego Martins Aguillar, destacou que o crime é considerado isolado e que não foram encontradas listas com nomes de possíveis outras vítimas.

A escola e as autoridades reforçaram que não há riscos para os demais estudantes, mas o caso segue gerando comoção e debates sobre a segurança no ambiente escolar.

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