A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deverá cumprir pena de prisão após a Suprema Corte do país confirmar sua condenação por corrupção nesta terça-feira (10).
Cristina foi sentenciada a seis anos de reclusão e teve seus direitos políticos cassados, após ser considerada culpada por fraudes em contratos de obras públicas na província de Santa Cruz, durante seu mandato presidencial. Segundo a decisão da Corte, as instâncias inferiores apresentaram “amplas provas” para sustentar a condenação.
A defesa de Kirchner alegou perseguição judicial, mas os recursos já se esgotaram. Ainda não foi definido se a pena será cumprida em regime fechado ou domiciliar, o que deverá ser estabelecido pela Justiça.
Em discurso a apoiadores, Cristina criticou duramente os ministros da Corte e classificou a decisão como um ataque à democracia. O atual presidente da Argentina, Javier Milei, celebrou o desfecho do processo com a palavra “Justiça” publicada nas redes sociais.
Kirchner é a segunda presidente argentina condenada por corrupção desde a redemocratização do país.