A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) é alvo de uma representação apresentada nesta terça-feira (24) por parlamentares da oposição. O documento enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicita investigação por possível improbidade administrativa no uso de recursos públicos.
Segundo a denúncia, Érika teria utilizado verba da Câmara para contratar maquiadores como secretários parlamentares. Os parlamentares alegam que os profissionais prestariam serviços de maquiagem pessoal com recursos públicos. A deputada nega irregularidades e afirma que os dois assessores trabalham regularmente em seu gabinete e apenas a maquiam quando têm disponibilidade.
Os acusadores, os deputados Zucco (PL-RS) e Paulo Bilynskyj (PL-SP), também protocolaram representação no Conselho de Ética e no Tribunal de Contas da União (TCU), pedindo apuração do caso.
A parlamentar, por sua vez, classificou as acusações como perseguição política. Ela afirmou que os dois assessores atuam diariamente na elaboração de relatórios, atendimento à população e participação em comissões, e que são credenciados quando realizam maquiagem em compromissos públicos.
Cada deputado federal tem direito a uma verba mensal de mais de R$ 133 mil para contratação de até 25 assessores parlamentares. O gabinete de Érika Hilton possui 14 servidores.