A produção industrial de Santa Catarina encerrou o primeiro semestre de 2025 com crescimento de 4,4%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O desempenho catarinense superou amplamente a média nacional, que registrou alta de 1,2% no período de janeiro a junho.
Com este resultado, Santa Catarina ocupa a terceira colocação no ranking nacional, ficando atrás apenas do Pará (6,9%) e do Paraná (5,2%). O Estado superou outros importantes polos industriais, como Rio Grande do Sul (2,9%), Rio de Janeiro (2,5%), Minas Gerais (2%) e São Paulo, que apresentou queda de 2,1%.
Para o governador Jorginho Mello, o bom desempenho é reflexo da força e diversidade da indústria catarinense. “A indústria catarinense é muito diversificada, produz com qualidade e excelência e exporta para diversos destinos no mundo todo. O Governo do Estado segue sendo um parceiro do setor produtivo, com muito diálogo e medidas para ajudar as nossas empresas que geram empregos e renda”, afirmou.
Crescimento em todos os segmentos
O levantamento do IBGE mostra que os 14 segmentos industriais pesquisados em Santa Catarina registraram crescimento no primeiro semestre. Entre os destaques estão a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (19,7%), a fabricação de móveis (8,7%) e a fabricação de produtos de minerais não metálicos (8,6%). Outros setores relevantes, como a fabricação de máquinas e equipamentos (7,9%), produtos alimentícios (4,2%) e produtos têxteis (4%) também apresentaram avanço.
Segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, o resultado é impulsionado por políticas estaduais de incentivo. “O Governo de Santa Catarina, por determinação do governador Jorginho Mello, tem dado atenção especial à nossa indústria. O Prodec, por exemplo, que é um programa especializado para incentivar o setor, bateu recorde fomentando investimentos privados no Estado”, destacou.
Liderança na geração de empregos
O setor industrial também se destacou na geração de empregos formais. No primeiro semestre, foram criadas 42 mil vagas na indústria catarinense, contribuindo para o saldo total de 80,4 mil novos postos de trabalho no Estado, conforme o Novo Caged.
Entre os ramos industriais, a construção civil liderou a abertura de vagas, com 12,1 mil empregos. O setor têxtil, de confecção, couro e calçados ficou em segundo lugar, com 6,1 mil oportunidades. Já o segmento de máquinas e equipamentos registrou a criação de 4,2 mil postos, impulsionado principalmente pela fabricação de tratores e equipamentos voltados à agropecuária, de acordo com o Observatório da Fiesc.
Com desempenho acima da média nacional e resultados expressivos tanto na produção quanto na geração de empregos, Santa Catarina reafirma sua posição como um dos principais polos industriais do Brasil.
