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O que diz Sóstenes Cavalcante sobre os R$ 400 mil em dinheiro encontrados pela PF em imóvel
Por Administrador
Publicado em 20/12/2025 06:57
Política

A Polícia Federal encontrou, nesta sexta-feira (19), cerca de R$ 400 mil em dinheiro vivo no endereço do líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ). Como justificativa, ele disse que o dinheiro tem origem na venda de um imóvel dele em Minas Gerais e que ele não teve tempo de depositar a quantia em um banco por causa da “correria de trabalho”. As informações são do g1.

 

A quantia foi encontrado durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Galho Fraco. O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) também foi alvo da operação, visto que a PF investiga se cotas parlamentares de ambos foram desviadas e utilizadas em “despesas inexistentes” e “irregulares”.

 

Segundo Sóstenes, o imóvel vendido está declarado em seu Imposto de Renda. O dinheiro estava dentro de um saco preto em um armário, de acordo com a PF.

 

 

— Eu vendi um imóvel e recebi, dinheiro lacrado, tudo normal. É uma venda de um imóvel que estará, já está o imóvel declarado no meu Imposto de Renda, tudo, não tem nada de ilegalidade quanto a isso —afirmou.

 

Sóstenes afirmou, primeiramente, que não sabia onde o dinheiro estava, dando como alternativas um flat que utiliza em Brasília ou em algum outro endereço. Momentos depois, afirmou que o dinheiro estava no flat, mas que as movimentações são cuidadas pelos seus contadores.

 

— Com essa correria de trabalho, eu acabei não fazendo o depósito, mas eu faria, inclusive, parte dele penso em fazer outros negócios, acabei não fazendo o depósito. Foi simplesmente o lapso. Ninguém pega o dinheiro ilícito e bota em casa. Eu guardei dentro do guarda-roupa. Eu peguei o dinheiro, recebi e coloquei ali, simples isso. Estava no meu flat em Brasília — disse.

 

Sobre o dia exato em que o imóvel foi vendido, Sóstenes não soube responder. Segundo ele, “foi esses dias, na semana passada foi feito esse negócio da venda do meu imóvel”.

 

— Quero dizer que essa investigação é mais uma investigação para perseguir quem é da oposição. Não tem nada de contrato ilícito, não tem nada de lavagem de dinheiro — apontou.

 

 

Operação Galho Fraco

A operação Galho Fraco mira um esquema de desvio de recursos públicos vindos de cotas parlamentares, um valor mensal em dinheiro que políticos recebem do orçamento público para cobrir despesas ligadas diretamente ao exercício do mandato.

 

Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, expedidos pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. De acordo com as investigações, Sóstenes e Carlos Jordy são suspeitos de desviar verba pública para empresas de fachada, entre elas, uma locadora de veículos.

 

Mensagens de celular, depoimentos e quebras de sigilo levaram aos indícios contra os parlamentares. O deputado Carlos Jordy afirmou nas redes sociais que é vítima de “perseguição” e que a empresa citada é usada por ele desde o início do mandato. Confirmou, ainda, que a PF também cumpriu mandados em endereços de familiares.

 

Fonte:NSC

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