Foto: Ricardo Stuckert
Nas próximas semanas, o governo federal deve demarcar 13 novas áreas do Brasil como terras indígenas. Entre elas, estão áreas do Oeste e Litoral de Santa Catarina. Uma delas é a Toldo Imbu (Kaingang), em Abelardo Luz, com 1.960 hectares. Outra é o Morro dos Cavalos (Guaranis), em Palhoça, com 1.983 hectares.
A tendência é de que o tema seja debatido em reunião com a nova ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ainda esta semana.
Há cinco anos, não há demarcações de terras indígenas no Brasil. "Já conversamos com o presidente Lula, que se comprometeu em ter muito mais cuidado com a demarcação dessas terras indígenas no Brasil, que para nós é nossa bandeira de luta principal", declarou Guajajara, empossada na última segunda-feira (2).
Veja a lista completa de áreas que serão demarcadas:
- Aldeia Velha (pataxós), Porto Seguro (BA), com 1.997 hectares;
- Kariri-Xocó, em São Brás, Porto Real do Colégio (AL), 4.694 hectares;
- Potiguara de Monte-Mor (indígenas potiguaras), em Marcação, Rio Tinto (PB), com 7.530 hectares;
- Xukuru-Kariri, em Palmeira dos Índios (AL), com 7.020 hectares;
- Tremembé da Barra do Mundaú (indígenas tremembés), em Itapipoca (CE), com 3.511 hectares;
- Morro dos Cavalos (indígenas guaranis), em Palhoça (SC), com 1.983 hectares;
- Rio dos Índios (kaingang), em Vicente Dutra (RS), com 711.701 hectares;
- Toldo Imbu (kaingang), em Abelardo Luz (SC), com 1.960 hectares;
- Cacique Fontoura (karajá), em Luciara, São Félix do Araguaia (MT), com 32.304 hectares;
- Arara do Rio Amônia (indígenas araras), em Marechal Thaumaturgo (AC), com 20.534 hectares;
- Rio Gregório (indígenas katukinas), em Tarauacá (AC), com 187.120 hectares;
- Uneiuxi (indígenas makus e tukanos), em Santa Isabel do Rio Negro (AM), com 551.983 hectares;
- Acapuri de Cima (indígenas kokamas), em Fonte Boa (AM), com 18.393 hectares;