O caso do desaparecimento da recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias, ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (14). A mãe da criança, Eduarda Silva de Oliveira, voltou a mudar a versão do que teria acontecido — pela quinta vez. Agora, ela afirma que deixou o portão de casa aberto e que duas pessoas teriam entrado no imóvel antes do sumiço da filha.
Inicialmente, Eduarda disse à polícia que a bebê havia sido sequestrada por criminosos armados. Em outra versão, relatou que foi abordada por três homens e uma mulher enquanto esperava o transporte escolar do filho mais velho, sendo ameaçada com uma arma e tendo a filha levada à força. Nesta nova declaração, além de dizer que o portão estava destrancado, a mãe revelou que Ana Beatriz apresentava dores abdominais antes de desaparecer.
Apesar das contradições, a Polícia Civil informou que ainda não há mandados de prisão contra Eduarda ou outros familiares. As autoridades preferem manter os detalhes da investigação em sigilo para não atrapalhar os trabalhos.
Buscas continuam
As buscas pela bebê seguem intensas, com apoio de cães farejadores desde a manhã desta segunda-feira. Equipes da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos de segurança participam das diligências na região de Novo Lino, no interior de Alagoas.
A história do sequestro, inicialmente contada pela mãe, chegou a mobilizar uma operação em Pernambuco, onde um motorista com veículo semelhante ao citado por Eduarda foi abordado. Ele foi liberado após comprovar que não tinha envolvimento com o caso e trabalhava como despachante.
Eduarda contratou um advogado, que afirma estar colaborando com as investigações. A polícia reforça o apelo para que qualquer informação sobre o paradeiro de Ana Beatriz seja comunicada de forma anônima pelo Disque-Denúncia, no número 181.
Fonte:SCC10