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Cárcere e privação de alimento: responsáveis por clínica investigada em SC têm prisão decretada
Por Administrador
Publicado em 24/10/2025 11:56 • Atualizado 24/10/2025 11:56
Geral

 
A prisão em flagrante dos três envolvidos no caso da comunidade terapêutica fechada após denúncia de cárcere em Itapoá, no Norte catarinense, foi convertida em preventiva nesta quinta-feira (23).

O caso veio à tona após uma operação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) que investigou uma denúncia onde os pacientes estariam sendo mantidos contra a vontade deles e em condições insalubres, com falta de alimento e local para dormir. O local atendia pessoas com dependência química e havia 31 internos.

Na quarta-feira (22), o MPSC contou com o apoio da assistência social de Itapoá para fazer contato com as famílias e acolhimento das vítimas. Até o momento, pelo menos 12 pessoas já foram realocadas, as demais estão sob cuidados do município.

Clínica de reabilitação foi fechada após denúncia anônimaFoto: Divulgação/Lincoln Pradal/NDTV/ND MaisClínica de reabilitação foi fechada após denúncia anônimaFoto: Divulgação/Lincoln Pradal/NDTV/ND Mais

Entenda o caso

Uma denúncia anônima resultou na operação realizada nesta quarta-feira (22), coordenada pela 2ª Promotoria de Justiça de Itapoá, sob responsabilidade do promotor Luan de Moraes Mello, e contou com o apoio da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e assistentes sociais do MP.

O que foi encontrado no local

O MPSC conversou com os internos que afirmaram estar ali contra a própria vontade. Conforme relatos, eles não tinham permissão para sair.

Além disso, constatou-se que não havia local adequado para todos dormirem, desta forma pessoas acabavam dormindo em colchões no chão e recebiam alimentação precária.

Ainda conforme a investigação, a clínica cobrava cerca de R$ 5 mil das famílias para realizar a internação de dependentes químicos, em um procedimento conhecido como “protocolo de resgate”. Nessa operação era utilizada de força física para realizar a internação das pessoas.

Medicamentos armazenados de formas irregular

Durante a vistoria, foram encontrados medicamentos armazenados em potes de banheiro, sem controle profissional.

A administração dos remédios era feita por profissionais sem formação específica e também entre os próprios internos. O MPSC constatou que local também apresentava problemas estruturais graves, com ambientes em reforma e pregos enferrujados expostos.

 

Imagem da fachada e por dentro da clínica investigada em SCResponsáveis por clínica investigada em SC tem prisão preventiva decretadaFoto: Divulgação/MPSC/ND Mais

A prisão em flagrante dos três envolvidos no caso da comunidade terapêutica fechada após denúncia de cárcere em Itapoá, no Norte catarinense, foi convertida em preventiva nesta quinta-feira (23).

 O caso veio à tona após uma operação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) que investigou uma denúncia onde os pacientes estariam sendo mantidos contra a vontade deles e em condições insalubres, com falta de alimento e local para dormir. O local atendia pessoas com dependência química e havia 31 internos.

Na quarta-feira (22), o MPSC contou com o apoio da assistência social de Itapoá para fazer contato com as famílias e acolhimento das vítimas. Até o momento, pelo menos 12 pessoas já foram realocadas, as demais estão sob cuidados do município.

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Clínica de reabilitação foi fechada após denúncia anônimaFoto: Divulgação/Lincoln Pradal/NDTV/ND MaisClínica de reabilitação foi fechada após denúncia anônimaFoto: Divulgação/Lincoln Pradal/NDTV/ND Mais

Entenda o caso

Uma denúncia anônima resultou na operação realizada nesta quarta-feira (22), coordenada pela 2ª Promotoria de Justiça de Itapoá, sob responsabilidade do promotor Luan de Moraes Mello, e contou com o apoio da Vigilância Sanitária, Polícia Militar e assistentes sociais do MP.

O que foi encontrado no local

O MPSC conversou com os internos que afirmaram estar ali contra a própria vontade. Conforme relatos, eles não tinham permissão para sair.

Além disso, constatou-se que não havia local adequado para todos dormirem, desta forma pessoas acabavam dormindo em colchões no chão e recebiam alimentação precária.

Ainda conforme a investigação, a clínica cobrava cerca de R$ 5 mil das famílias para realizar a internação de dependentes químicos, em um procedimento conhecido como “protocolo de resgate”. Nessa operação era utilizada de força física para realizar a internação das pessoas.

Medicamentos armazenados de formas irregular

Durante a vistoria, foram encontrados medicamentos armazenados em potes de banheiro, sem controle profissional.

A administração dos remédios era feita por profissionais sem formação específica e também entre os próprios internos. O MPSC constatou que local também apresentava problemas estruturais graves, com ambientes em reforma e pregos enferrujados expostos.

 

De acordo com informações levantadas durante a investigação, a clínica já teria funcionado em outras cidades, como Itapema, onde também foi alvo de denúncias e fechamento.

Diante do flagrante foi dada voz de prisão para três pessoas, inclusive a dona do local, identificado pelo MPSC como “Abraço de Mãe”. A reportagem do portal ND Mais entrou em contato com a empresa para manifestação sobre o ocorrido, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Veja como foi encontrado o local:

 
 

Clínica de reabilitação foi fechada após denúncia anônima – Vídeo: Divulgação/MPSC/ND Mais

 

Fonte: ND Mais

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