O 1º Batalhão de Pronta Resposta da Polícia Militar foi criado em Joinville.

A CPT (Companhia de Patrulhamento Tático) do 8º BPM (Batalhão de Polícia Militar) foi elevada a nível de batalhão.

A unidade concentra todas as guarnições especializadas da cidade, do PPT (Pelotão de Patrulhamento Tático), da Rocam (Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas), do Canil e do Atendimento Pré-Hospitalar Tático. Agora, o novo batalhão também vai abrigar a Cavalaria.

O comandante do 5º CRPM (Comando Regional de Polícia Militar), coronel Márcio Leandro Reisdorfer, destaca que a iniciativa do Comando-Geral da PM visa implantar batalhões desse tipo em outras cinco regiões.

Joinville, por ter um histórico de pelotões táticos desde 1988, foi escolhida como pioneira nesse projeto.

“A ideia é reforçar o nível dois de atuação. Hoje, a Polícia Militar tem três níveis, o primeiro deles é a Radiopatrulha, com os batalhões de área, o segundo pelo batalhões de pronta resposta, e terceiro pelo Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e Choque, em Florianópolis, ambos conduzidos pelo helicóptero Águia. Com criação desse batalhão, teremos um incremento logístico e o implemento de uma doutrina específica e consolidada para esse tipo de missão. Como eles estão presentes no policiamento ordinário da região, isso reforça a malha de segurança que nós temos no nível um e nível dois”, explica.

Um dos focos da criação do novo batalhão é o combate a quadrilhas especializadas em roubos de agências bancárias.

Os criminosos realizam ações cinematográficas e buscam sitiar cidades inteiras durante as ações.

“Santa Catarina fez a lição de casa a partir do evento que ocorreu em Criciúma e fez o treinamento da sua tropa. Nós temos replicado isso, principalmente em domínios de cidades e outras situações. Agora, a resposta está sendo no campo operacional e de uma forma direta. Falando em nome do Comando-Geral, a gente que aumentar o poder dissuasório e espalhar isso pelo Estado. Essa é a ideia do 1º Batalhão de Primeira Resposta e com os outros que serão espalhados por Santa Catarina”, destaca.

O coronel reitera que essa é uma nova forma de tratar o nível dois de policiamento.

Além dos recursos logísticos, a companhia que agora vira batalhão terá um incremento nos recursos humanos.

Segundo ele, essa iniciativa mostra o crescimento da Polícia Militar, principalmente no interior do Estado.

“Isso nos deixa felizes porque acaba por interiorizar importantes serviços e que anteriormente eram necessários aguardar um nível maior vindo da Capital do Estado”, finaliza.