"Não existe adulteração de minha parte", diz Bolsonaro ao comentar operação da PF
Publicado em 03/05/2023 19:31
Política

O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Venire que investiga adulteração em cartões de vacinação.

 

A residência do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (3).

 

 

 

Os agentes também recolheram o celular de Bolsonaro.

 

"Nunca falei que tomei a vacina [de Covid-19]. Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos EUA. Não existe adulteração de minha parte", disse o ex-presidente ao deixar sua residência em Brasília, acompanhado de seus advogados de defesa.

 

Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

 

Ao conversar com jornalistas na saída de sua casa, Bolsonaro disse que optou por não tomar a vacina após ler a bula do imunizante.

 

"Eu não tomei a vacina. Foi uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da [vacina] Pfizer", afirmou.

 

Ele informou ainda que sua filha Laura Bolsonaro também não tomou a vacina.

 

No Twitter, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro comentou a ação.

 

"A PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado não teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo pela imprensa que o motivo seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas Eu fui vacinada", escreveu.

 

Entre os seis detidos na manhã desta quarta-feira está o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

A informação foi confirmada pela defesa do ex-assessor.

 

*Com informações da Agência Brasil.

 

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