Equipe médica avalia nova intervenção após bloqueio do nervo frênico feito neste sábado (27), indicado para tentar controlar crises persistentes de soluços.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode passar por um novo procedimento cirúrgico na segunda-feira (29), a depender da resposta ao tratamento realizado neste sábado (27) para tentar conter uma crise intensa de soluços. Ele está internado no Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia de hérnia feita na quinta-feira (25).

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Segundo o Metrópoles, Bolsonaro teve uma crise de soluços mais prolongada durante a madrugada de sábado (27), que atrapalhou o sono, e a equipe decidiu levá-lo novamente ao centro cirúrgico para realizar o bloqueio do nervo frênico.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou nas redes sociais que o procedimento buscava “alívio definitivo” após meses de sintomas e, mais tarde, comunicou que a intervenção foi concluída.

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Michelle também disse que o médico Claudio Birolini comunicou que o procedimento foi concluído com sucesso.

O que motivou nova cirurgia de Bolsonaro para segunda-feira (29)

A equipe médica afirmou que a necessidade de nova intervenção dependerá de como o organismo reagirá ao bloqueio feito no sábado (27). A estratégia é observar a evolução clínica e, se necessário, repetir o procedimento.

Em entrevista à imprensa, médicos explicaram que a decisão de escalonar a abordagem ocorre porque há dois nervos relacionados ao controle do diafragma (direito e esquerdo) e que o bloqueio pode ser realizado em etapas.

De acordo com a equipe, o bloqueio foi feito inicialmente de um lado e a intenção é avaliar a resposta antes de avançar para o outro.

O bloqueio do nervo frênico é descrito como uma técnica usada para tentar reduzir crises de soluços ao interferir temporariamente na condução do nervo ligado ao diafragma.

No caso de Bolsonaro, o procedimento foi escolhido após relatos de sintomas persistentes e impacto no sono e na alimentação, conforme avaliação médica citada na cobertura.

Uma perícia médica da Polícia Federal apontou o bloqueio como “tecnicamente pertinente” e recomendou que fosse realizado “o mais breve possível”, mencionando refratariedade a tratamentos anteriores e risco de complicações associadas ao quadro.

Bolsonaro está internado desde a cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral, realizada na quinta-feira (25). A equipe médica vinha adotando cuidados pós-operatórios e ajustando medicações, enquanto avaliava a evolução das crises de soluço.

Fonte:ND+